quinta-feira, 25 de março de 2010

Faces, or not.


Maybe, may not.
Dentre as várias faces que tenho por esporte
Uma delas é a sua
Engrandece-me, vive-se, surprises and goes.
Quando indescritíveis somos todos os eus
Se nem me quero perto e ao menos respirando
Disfarça-te pecadora, cospe em quem dá-te o prato cheio
Mágoas, carências vividas e jogadas
Hipócritas amáveis escondidos em suas capas
Far away from the memories
Quero nem ter que ver-me em meus gestos
E eu? Sou o mundo, The everything
The sky and the sea, rivers running to the infinity
E se você um dia da sua vida parar para pensar no que faz sentido
You will just lose your life
Que não foi feita para ter sentido,
Foi sim, feita para ser pensada (senão seria eu um ser contraditório)
Normal, porém inconvocável, sem pés e olhos, thinking and working
Ainda entro em eclipse previsível, prendo-me em plena liberdade,
Aos que me acompanham calados, eloquentes como pássaros
And they can fly, maybe I can, too.
Não faço de tudo um mero sonho consciente
Grito ao grilo, pulo, desfilo
E faço de todas aquelas nossas faces (minhas armas)
Um ser só, a mutant, um único eu.

Nothing that makes sense

Far away from me isn't your place,
let's fly, just try to live in a higher level of life,
the impossible level.
I care about you, so much,
and this feeling surprising me,
makes me good, makes me better, makes me human.

domingo, 21 de março de 2010

Diretamente amor


Sabe quando você tem mais de um milhão de coisas para falar? Mais números do que todas as suas células somadas com as bactérias presentes em você? Mais anos-luz do que o comprimento de toda a via láctea? Mas para que gastar-nos com meras palavras se o bom é sentir e por em prática a teoria? Pois é, essa semana foi uma semana de muitas lições, muito choro, descoberta de tantos valores e confirmação de que o amor é o melhor sentimento que há no mundo. O amor salva, comprovei isso.
Não preciso falar muito sobre muitas coisas, sei que minha subjetividade encanta a muitos, mas também causa repulsa a outros. Se preciso ser objetiva, serei milimetricamente direta: Ame, salve a si e ao mundo.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sujeite-se


Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante,
do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.
Sujeite-se.
Permita-se.
Use verbos no imperativo.
Aconselhe.
Vibre.
Pule.
Enfim, viva e deixe-se viver plenamente.
Seja você mesmo, sendo cada dia uma pessoa diferente.
Mude. Mute.
Assista e faça parte.
Leia, intere-se.
Sujeite-se mais, transite e deixe-se ser sujeito.
E mais que tudo, acima de tudo, com tudo junto e no meio
Sorria para a vida, ilumine-a.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Seu melhor depósito: a Fé.

Antes de resolver definitivamente que hoje iria postar aqui no blog, pensei na seguinte frase: Deus, dai-me forças! E a partir desta fala, tive a ideia de escrever este mesmo que vos apresento.
Não, não sou católica praticante, talvez por isso nem seja católica realmente. Confesso-lhes, sou uma pessoa das mais céticas que conheço e não pensem que me orgulho disso. Muitos ainda lerão esse artigo e provavelmente se perguntarão: e o que uma garota que não segue uma religião tem a ver com fé? O que ela pode falar sobre fé, se ela mesma não a tem? Como já ouvi tantas e tantas vezes (tanto que me apropriei da expressão), "o ser humano é um ser engraçado", incrível e extremamente fantástico, ele inventa coisas que nenhum animal em milhões de anos conseguiria inventar. Por que só nós? Por que esse cérebro extraordinário foi dado única e exclusivamente aos humanos? Somos mesmo a imagem e semelhança de Deus? É através destes pensamentos que uma garota cética como eu está sim, relacionada à fé, pois vivo em suas proximidades e ela vive e convive ao meu redor, com as pessoas que a carregam.
Meus caros, como lhes disse na postagem anterior, muitas vezes terei que fazer perguntas que nem eu, nem você e talvez ninguém possa responder. E para que isto? Não sei ao certo, só sei que gosto de me propor questões interessantes. E a mais interessante para mim é a questão da fé. Fé, eu acho uma palavra tão simples, pequena, porém, reveladora, de tal forma que quando paro para tentar entender uma parte que seja, me perco. De onde vem a Fé? Foi Deus que nos ensinou a tê-la através de seu filho? Perdoem-me se fizer suposições equivocadas, talvez o fato de nunca ter lido a bíblia justifique (ou não) tal injúria, mas aqui, quero apenas que você me permita fazer a viagem que necessito fazer, e se quiser vir junto, está devidamente convidado.
Continuando a interrogação, você já pensou que a Fé pode ser criação do nosso cérebro? Fé pode ser a explicação para o inexplicável, o inatingível. Muitas vezes me faltaram e ainda me faltarão palavras para expressar sentimentos meus ao dissertar. Falar em acreditar, em esperança, me deixa muito confusa, pois na maioria das vezes, eu mesma não acredito em nada, nada mesmo. Por tantas vezes deixo a esperança ir embora, por tantas vezes desacreditei nos homens e no próprio Deus. Digo-lhes com firmeza, não temo ao afirmar que já duvidei em inúmeros momentos da existência do Todo Poderoso. Porém, minha razão em juízo pleno permite-me ver que não posso ver ou ainda perceber que nem tudo é perceptível e que algo foge deste plano, sem deixar rastros que possam explicá-los, e talvez, em antítese pura, diga que existe em mim sim, um pedaço do maravilhoso, do inalcançável, e que isto me envolve de tal maneira que é impossível correr para qualquer lado que seja. Quem sabe por opção, isto é um pedaço de fé.
E apesar de meu ceticismo crônico, meio que em contradição comigo mesma, vez e outra encontro-me afirmando "Alguém mexe os pauzinhos lá em cima, só pode ser isso".
Amigos, amores, pessoas que estimo e mesmo as que não estimo tanto assim, se eu posso dar-lhes uma palavra amiga, digo-lhes: acreditem, há algo que nos é superior, ou mesmo inferior, não fisicamente, nem espiritualmente (quem sabe), mas há sim, algo a mais. E se em nós há resquícios do tal algo inexplicável, tenha certeza, é a Fé.
Não irei citar-lhes nenhuma passagem bíblica aqui, porque além de não ter lido o livro primordial, ainda duvido de sua veracidade. Mas ressalto, não há coisa melhor para um ser humano do que saber que de algum lugar, alguém te escuta, alguém que vai estar sempre lá, qualquer que seja a geração, alguém em quem você deposita sua confiança, alguém que de uma forma ou de outra te faz feliz. E esse alguém é aquele cara que você chama de Deus, Allah, enfim, aquela entidade que rege sua vida e a de todos nós aqui.
Sei que muitos sorrirão misteriosamente ao ver que eu pude escrever sobre fé, relacionando-a ao âmbito religioso. Muitos realmente acharão estranho, mas isso é a vida, meus caros, é uma evolução e até diria, uma revolução diária. E eu ainda esforço-me sim, para crer em um amanhã melhor que hoje, permitindo-me por vezes ter objetivos e contar com força superior a mim para alcançá-los, enfim, ainda consigo ver o que se está esquecendo: honestidade e bondade para com o próximo. E eu, em paradoxo, aludo características de pessoa fiel ao divino, que crê no bom e iluminado mundo, porém a força disso em mim (que é mínima) ainda não me satisfaz. Ontem tentava ensinar-lhes algo, hoje peço para aprender com vocês. Ensinem-me a ver, a acreditar mais, preciso de mais forças e energias positivas, acho que preciso até conhecer meu lado espiritual, o qual ainda não tenho contato. Porém, amigos, se algo permanece fazendo-me caminhar, lutar pela vida, esse pouco de qualquer coisa que seja só posso eu resumir em tom monossilábico: FÉ (o que ainda vou aprender a incorporar em sua totalidade). Agradeço a tudo e a todos. Obrigada.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Até onde vai?


Bom, como diz o comercial do canal Futura, o qual a programação me agrada muito, não são as respostas que movem o mundo mas sim as perguntas. Então, você aí, caro leitor, espere de mim milhares de perguntas, onde provavelmente grande parcela não terá resposta cabível.
Você aí, sentado com seu personal computer ou notebook ou quem sabe sabe ainda o último modelo de celular/geladeira/forno microondas da apple deve estar nesse momento se perguntando: até onde vai o que, criatura? Ora, quando pergunto até onde vai, quero saber até onde você aí vai! É, não adianta olhar para trás, é você mesmo! Pergunto-lhe outra coisa: você tem ideal ou ideais? Luta por eles? Sequer acredita piamente neles? Vive uma vertente de qualquer ideologia que seja? E a questão principal: Até onde você vai pelo que acredita?
Filósofos, sociólogos, enfim, profissionais das Ciências Sociais e Humanas, perdoem-me se a minha pessoa utilizar erroneamente certos conceitos, ou fizer interpretações equivocadas do que para vocês é objeto de estudo, juro-lhes que minha intenção é das melhores. O que eu quero aqui, e menciono claramente neste instante, é que meu interlocutor pense, e mais que isso, reflita ardorosamente sobre o que é respeito e defesa de seus ideais. Deparei-me hoje com uma situação extremamente perturbadora, creio que com isso, aprendi que a lição deste dia deve ter sido respeitar a opinião alheia. Em certo momento, após o atrito de ideias (que por sinal foram colocadas de maneira rude, ao estilo medieval, ou menos brilhante que isso), discuti sobre tal tema com outras colegas, sobre uma garota da nossa sala que se proclamou homofóbica (sim, o assunto tão polêmico era homossexualismo). Neste momento soltei tal pérola: "Tudo é uma questão doutrinária". Talvez tenha dito a maior baboseira da minha vida, talvez tenha feito a maior baboseira da minha vida, não defendendo os homossexuais, pois sei que eu tinha calibre para tal feito, até arrisco dizer que qualquer um com bom senso teria como derrubar aquela pessoa na qual eu prefiro nem utilizar descrições, para evitar ofensas.
Para maiores esclarecimentos, ela afirmou pertencer à Igreja Protestante, por isso utilizei o argumento levando em consideração a palavra doutrina. Pois sim, doutrina para mim é aquilo que seguimos à risca em nossas vidas, pelo menos ao meu ver, representa ideais que nos norteiam para tomarmos posição diante dos fatos. Do fundo do meu coração, minha vontade era voar na garota, mas a ética e a moral não me permitem, infelizmente. E tal discussão deu-se em que aula, hein? Adivinhe. Filosofia. Sim meus caros, Filosofia levou a homossexualismo que levou a afirmações infelizes de uma jovem que parece estar parada no tempo. Eu não a culpo, talvez não tenha sido opção dela pensar desta forma, assim como não é opção dos homossexuais gostar de pessoas do mesmo sexo. E as "sapatas" como ela chama as lésbicas, devem causar nojo a ela. E eu, humildemente, sinto um certo dó dessa garota, pois como uma das colegas com quem conversei depois disse, "Ela vai pagar pela boca". Gente preconceituosa, que não é minoria, tem sua lição, no momento certo, momento esse que vai dar um tapa na cara para abrir os olhos de quem até então era cego para a aceitação da diversidade.
Eu não defendi nenhum lado, embora quisesse pular da cadeira e derrubá-la apenas com meus argumentos. Sei que isso não mudaria a forma como ela vê os homossexuais (os quais ela afirmou serem DOENTES), e indubitavelmente eu perderia meu tempo ao debater com quem nem ao menos sabe o que é um debate e contraponto de ideias. Enfim, sei que a maioria da sala é heterossexual, sei que os homossexuais escondem-se para não sofrer tais retaliações, mas o que fica é o desejo de reflexão e um aprendizado de entendimento de um ponto de vista totalmente distinto do seu.
Mais uma pergunta: quer dizer que se eu fosse homossexual ela se afastaria de mim como se eu fosse uma tuberculosa ou tivesse algum distúrbio mental? É, pois se ela desenvolve preconceitos sobre o que ela chama de doença, significa que ela se afasta de doentes. Espero que a mãe dela não adoeça, seria uma tristeza.
Pois sim, amigos e amigas, convido-lhes a deixarem suas superficialidades de lado um minuto e dedique-se à reflexões, sobre o que quiser, apenas pense e forme sua opinião, e mais que isso, esteja sempre sujeito à mudanças, isso faz de você alguém flexível e com maior poder de sobrevivência. Reflita, discuta, defenda, vá até onde der e acima de tudo, APRENDA !

terça-feira, 9 de março de 2010

Culpa? Talvez.

Já pensou que você pode ser culpado de tanta coisa que mereceria prisão perpétua? Em sã consciência, uma pessoa refuta com milhões de motivos para eximir sua culpa de quer que seja. Ei, ser humano, tu és tão culpado, mas tão culpado, que tua culpa vem desde que nasceste. É, porque já aí causaste dor a alguém, à senhora sua mãe. Pensa no sofrimento dela pra te dar a vida, que muitas vezes jogas no lixo, sem sequer ter argumento plausível ou lógico. Isso é deprimente.
Mais deprimente ainda é ver que há nesse mundo pessoas que sabem que são culpadas de crimes horrendos e fazem-se de despercebidos. Vis, baixos, não merecem nem o chão que pisam! Alguém sentiu o tom de revolta aqui? Talvez sim, pois me sinto extremamente cansada, por ter que ver e viver esse mundo sujo, cheio de hipócritas.
E eu? Sou culpada também? Ora, eu diria que não, afinal, sou mais uma hipócrita. Mas como Simão Bacamarte, meu ilustre Alienista, me sinto divina em apreciar em mim a esplêndida união de teoria e prática. Sim, pois culpa tenho eu, de ser mais uma criatura deste mundo sem nexo (neste momento já sinto um tom filosófico em meu texto, e isso é estranho a quem não está acostumado).
Só queria livrar-me de meus valores podres e reconstruir-me, acompanhando uma reforma de toda uma sociedade doente, pragmática e que se diz tão evoluída que passa a se autodestruir. Um tanto contraditório, não é senhor leitor? Enfim, pense no seu grau de culpa, livre-se de si mesmo por um instante e veja sem tapa-olhos, o quanto você é responsável pelo mundo à sua volta.
Digo-lhe uma coisa: há culpa. E pergunto-lhe outra coisa: há culpa? Talvez. Mais certamente ainda, afirmo-lhe: culpa, não faz parte de mim.

sábado, 6 de março de 2010

Feel the music in the air

Just do it! Sempre soube que a música é de alguma forma milagrosa. Eu agradeço tanto por ter uma audição saudável, por poder escutar cada ruído que parece ser insignificante, mas que faz tanta diferença em minha vida, aliás, sei que faz diferença de todos que tem o prazer de poder sentir e interpretar cada onda sonora que faz vibrar os tão maravilhosos ossículos do nosso ouvido. Enfim, Biologia à parte, o que quero aqui é simplesmente ressaltar o valor que a música tem em minha vida. Minha lição de ontem foi essa. Não, eu não dei um show! Não, eu não canto nem toco bem, muito pelo contrário, sou meio que um desastre pra isso. Mas o importante é: pelo menos eu tento :) E confesso, poucas coisas me dão tanto prazer como ficar tocando e cantando por horas a fio, vivendo a música em si. Ainda mais com companhia, nossa, parece ficar perfeito!
Engana-se quem pensa que só valorizo a música cantada por humanos. Para mim não há maior afinação e harmonia (seja lá o que sejam essas coisas) do que nos sons da natureza. Chuva caindo, pássaros cantando, cigarras acompanhando, e grilos no mesmo coro, que junto com aqueles sapos super fofos, fazem um concerto divino. Ah, sortudo seria Beethoven se pudesse escutar perfeitamente esses pequenos ruídos quando compôs a sua nona sinfonia. Bom, eu ainda posso e por conta disso, convido todos a valorizarem cada pequeno sussurro, vindos de qualquer lugar. Digo-lhes com propriedade: sons nos fazem mais vivos, música nos conforta e faz voar. Aproveite, apenas sinta.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Acho que ainda não aprendi a lição do dia, pra poder repassar e fazer minha parte no que se refere a construir um mundo melhor. Hoje parece que está me faltando potencial de ação neuronal suficiente para produzir algo útil. Enfim, hoje fui trancar minha matrícula na UEPA, é cara, isso significa uma coisa: agora é dedicação total aos estudos ! Tenho que passar em medicina esse ano. Ai, tenho que estudar tanto, que não tenho coragem nem de começar. haiuhaiuhaiuahuiahaui. Fato é que é isso que eu quero e preciso fazer. Se alguém tiver dica de como render mais nos estudos, pode dividir comigo, garanto que estará fazendo bem para a humanidade :)

quinta-feira, 4 de março de 2010

Quero mais !

Grande público que lê minhas postagens (2 seguidores ¬¬), enfim, estou querendo expandir isso aqui. Pretendo postar mais, preciso postar mais, preciso postar mais mesmo, alguém precisa ler minhas bobagens, minhas ideias revolucionárias (rá, que piada), alguém precisa compartilhar de vez em quando alguma coisa. E a internet tá tão cheia de lixo que dá vontade de mudar isso, colocando mais um na rede. Leia minhas postagens se quiser, se não quiser, leia também ! Não desperdice o que a Tia Raimundinha ensinou para você no jardim de infância, leia, lixo ou não, é melhor do que não ler nada. Mais vale um blog de merda do que uma desconexão.
E a palavra do dia é: Saudade.